sábado, 11 de maio de 2013

Mãezinhas, feliz dia


três filhos e uma torta de pera
Dia das mães. O amor, a maternidade, valores morais altos são as lembranças mais acessadas diante da data. Mas, de onde ela vem? Dei um google para saber a origem desta comemoração, hoje em dia, parece que já vem embrulhada em papel para presente. Mas ela tem passado político e religioso. Diz a Wikipédia que ele foi pensado pela ativista Anna Maria Reeves Jarvis ao organizar, em 1865, em plena guerra da Secessão, nos EUA,  um dia para melhorar as condições dos feridos. Chamava-se Mother’s Friendship Days. Esse dia foi preconizado pela própria Jarvis quando, em 1859 fundou um outro Mother’s Day Works Clubs com objetivo de diminuir a mortalidade infantil nas famílias de trabalhadores. Em 1870, a publicação de um manifesto pela paz e desarmamento da escritora Julia Ward, que nomeia-o Mother’s Day Proclamation. Mas, a história ainda não acabou. Foi a filha de Jarvis, Ann Maria, que era metodista, quem, em 1907, começou a brigar para que o dia das mães se tornasse feriado. E, em 1914, o congresso americano sancionou a lei dizendo que a partir de então, o segundo domingo do mês de maio seria o feriado do dia das mães. Fim? Não! Como a comercialização do dia das mães encobriu a verdadeira motivação de tudo, a Anna Jarvis se afastou, lamentou e lutou pela abolição da data. Gracias, Wikipédia.
É interessante, não é? Ser mãe acorda a potência de olhar para fora de si, de fazer pelo outro, de lutar pelo que inclui. Porque ser mãe é uma experiência de superação. Começa com a gravidez, passa pelo parto, brinca na infância, pena na adolescência e desfruta a vida toda. Num movimento permanente de colocar a energia amorosa para fluir, olhar para si mesmo, descobrir palavras mágicas e soluções impensáveis apenas para silenciar e acomodar o próprio coração que desmonta quando os filhos não se sentem satisfeitos com a vida. E isso é o melhor! Por que tem momentos em que já não podemos mais fazer nada senão amar, amar e amar. Para que eles descubram palavras e soluções impensáveis para cuidarem da própria felicidade. Maior presente do mundo é saber que os filhos realizam seus próprios potenciais, têm confiança na vida, são cidadãos solidários, contribuem para que o mundo seja um lugar bom para todos e são amorosos. Ganhei três desses. Sem laços de fita, mas com amor, cumplicidade e algumas brigas. E torta de pera de sobremesa!
Mãezinhas, feliz dia!

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