Coisa boa a gente tem que espalhar. Hoje fui almoçar em um lugar pertíssimo da minha casa. Chama-se "Casa do Núcleo" e não é um restaurante. É um centro cultural voltado para a música do mundo, que mantém uma programação ativa e garante espaço para gente que entenda da coisa. Ainda não fui a nenhum show, até por que só fiquei sabendo da existência da casa no domingo passado. Como fica ao lado de uma escola que se esparrama pela região com centros de estudos e afins, jurava que era mais uma delas. Ainda mais com esse nome!
Foi inaugurada em março de 2011, associada ao selo de uma produtora e gravadora de nome Contemporâneo, pelo pianista e curador Benjamin Taubkin, que é um músico incrível. De lá prá cá, vem promovendo muitos shows, workshops e cursos. A idéia era criar um ambiente de casa, onde a dinâmica da convivência informal incentivasse a criação e participação. Nos dias de evento, a Casa mantinha um bar aberto. Recentemente, resolveu alimentar também o corpo, além do espírito das pessoas e servir almoço.
Para você ter idéia da falta de pretensão é daqueles lugares em que o azeite que está em cima da mesa ainda tem a etiqueta do mercadinho ao lado, que quebrou um galho rápido (e é um bom azeite).
"Igual que nem" em casa. Mas, em casa que tem na cozinha alguém muito experiente e talentoso. A chef Kika Makowisk manda no fogão. Publica-se o cardápio no facebook diariamente e você chega lá prá comer. O de hoje era nhoque. A chance de um nhoque ser ruim é enorme. Geralmente tem farinha de mais e batata de menos, além de ovo para conseguir estruturar a coisa toda. Fui mesmo porque era o único dia que poderia fazer isso e fiquei com vontade de experimentar a comida vinda de um lugar com uma proposta linda dessas. Humm. Adorei a surpresa. Acho que nunca comi em restaurante nenhum um nhoque parecido: delicado, macio e com um molho de tomates frescos em pedaços com manjericão, bem gostoso. Sei muito bem que fazer um bom nhoque não é nada fácil…e esse era despretensiosamente muito bom.
"Igual que nem" em casa. Mas, em casa que tem na cozinha alguém muito experiente e talentoso. A chef Kika Makowisk manda no fogão. Publica-se o cardápio no facebook diariamente e você chega lá prá comer. O de hoje era nhoque. A chance de um nhoque ser ruim é enorme. Geralmente tem farinha de mais e batata de menos, além de ovo para conseguir estruturar a coisa toda. Fui mesmo porque era o único dia que poderia fazer isso e fiquei com vontade de experimentar a comida vinda de um lugar com uma proposta linda dessas. Humm. Adorei a surpresa. Acho que nunca comi em restaurante nenhum um nhoque parecido: delicado, macio e com um molho de tomates frescos em pedaços com manjericão, bem gostoso. Sei muito bem que fazer um bom nhoque não é nada fácil…e esse era despretensiosamente muito bom.
A música é boa, o lugar é como se fosse a sua casa no dia mais simples possível. E a comida (até por tudo isso) é como música boa. Vale a pena , sempre. Experimente. São Paulo tem dessas: quando você menos espera lhe abre uma porta das coisas simples e bastante sofisticadas no espírito.
Fiquei com vergonha de sacar a máquina fotográfica e glamourizar a simplicidade. Depois, me senti caipira. mas agora já foi. Você pode imaginar o nhoque e ir lá provar.
4 comentários:
Eba! Já temos programa assim que eu chegar!
Eba! Dá prá comer e dançar...
Que legal, entrei na pagina deles no facebook, é vegetariano ebaaaa! e o menu, bem atraente...eu topo, vamos?
bj
bora!
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