Qualquer semelhança não é mera coincidência! O gênio inventivo dos povos do mundo revela muito sobre eles: o nordestino que faz 12 tapiocas com queijo coalho ao mesmo tempo revela a tenacidade de uma região do Brasil que traz a herança indígena viva nas esquinas e nas mesas, diariamente, e a habilidade para produzir tapiocas aos montões.
O megachappati apresenta a capacidade do indiano de moldar a vida com as mãos em meio a qualquer situação. Não existe adversidade capaz de demover um indiano de seu propósito; canos enormes se transformam em fornos enormes, capazes de assar chappatis enormes!
A delicadeza do tradicional "paris brest' ao lado das pérolas enfeitando uma "tarte au citron" revelam anos de depuração e técnica da confeitaria mais festejada no mundo. Tão estabelecida que esses docinhos, verdadeiramente franceses, são de autoria da brasileiríssima Mariana, que trabalhou muitos anos lado a lado e diariamente com os mestres do açúcar em Paris, e trouxe para gente o espírito vivo da França no sabor de suas delícias.
Parafraseando o poeta eu diria que tantas criatividades "botam a gente comovido como o diabo". Não é sensacional esse vasto mundo?
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