quinta-feira, 22 de março de 2012

La primera arepa no se olvida ou a primeira arepa ninguém esquece...


Nunca na vida imaginei vir para na Colômbia. Agora estou em Villa de Leyva depois de ser calorosamente recebida pela Aura, o Tomas, a Yasmim e a Marta em Bogotá. Sem falar da alegria em rever a Marcela, que me recebeu com chocolate artesanal feito por uma amiga.
Fomos quase que diretamente para o supermercado comprar os ingredientes para fazer arepas com queijo, um prato típico que está espalhado por toda a Colômbia. Nas ruas, cafés, casas, praias e montanhas.
Há tempos não me divertia tanto na cozinha. Não exatamente com a comida, mas com as palavras. Espanhol é uma língua engraçada. E, entre jarras e sucos comemos as arepas (experimente dizer jarra em espanhol apenas para fazer um teste), que são feitas de milho branco ou amarelo. Os milhos ou chocolos, como são chamados aqui, aparecem em enorme variedade. Em Bogotá compramos a farinha industrializada, mas a Marcela contou que já fez arepas só com milho cozido e moído junto com o queijo. Depois se faz uma tortilla recheada, ou não, assada na brasa, na grelha ou em uma chapa especifica para elas. E isso faz com que o sabor final mude muito.

A que aprendi na cidade grande era receita da Yasmim, orientada pelo Tomas, cozinheiro de primeira viagem. Era deliciosamente divertida e tinha farinha para arepa, manteiga derretida, água quente, sal e queijo. Inesquecível. Gracias, queridos!


domingo, 18 de março de 2012

Alho Negro

                                     

Antes de ir embora para Colômbia ao encontro da minha filhota ganhei mais um presente: alho negro da Marisa Ono. A Talita foi com a Nana (duas flores juntas) ao encontro de uma senhora que faz soba artesanal. Me contou emocionada que esticou a massa do tal soba feito com trigo sarraceno e, de quebra, ainda ganhou alho negro da Marisa Ono e, oba,  me deu uma cabeça de presente. Segundo a definição da própria Marisa, " o alho negro é o alho comum que passa por um processo de maturação, alterando sua cor, seu sabor e aroma. Consumido no Japão como suplemento, devido às suas propriedades fitoterápicas, passou a ser visto como ingrediente gourmet, principalmente depois que Ferran Adriá inclui-o  em um dos seus cardápios".
Pois bem, todo mundo sabe que não sou fã de alho mas esse aí era digno de experimentação: cortei cheirei e passei um pouquinho dele no pão com azeite já que é cremoso como queijo. O sabor é suave, levemente adocicado e ao mesmo tempo tem uma personalidade forte. Adorei. Quem quem já fez diz que eai bem com massa, com risoto, como entrada, puro. E tem um poder super antioxidante. Se você se interessar leia mais no blog Delícia da Marisa Ono onde ela conta tudo sobre a iguaria e como fazer para comprar e experimentar dele.
As minhas experimentações vão ficar para a volta. Quem sabe dá para juntar produtos colombianos ao alho negro...