quarta-feira, 2 de março de 2011

Sorvete de Tapioca

Chegou o carnaval. Vai a dica para quem viaja, quem se acaba de dançar pelas ruas e avenidas do país, quem fica recolhido, quem curte a cidade que fica vazia: aproveite para comer bem no feriado.

Eu vou me embora para a praia, mas fazendo as minhas compras, pensei nas receitas que mandei para o site da Balkis este mês: todas simples, refrescantes e rápidas. Não deixe faltar queijo, sorvete e salada. Vou fazer o risone com cogumelos e queijo mascarpone Balkis (http://www.balkis.com.br/). O risone é um macarrão que parece arroz e, quando apresento em eventos, todo mundo acha que está comendo risoto e vem me perguntar a receita. É sempre uma surpresa quando digo que é macarrão...

O sorvete é de tapioca e vou deixar aqui a receita prá você porque ela não está no site. A farinha de tapioca não é sagu apesar de ter umas bolinhas que são bem menores que o sagu. Não coloquei a foto porque ainda não fiz, vou fazer lá na praia. Quem me deu esta receita foi a Valéria, quando fizemos juntas um evento temático sobre mandioca. Quando voltar, mostro como ficou. Lembre que farinha de tapioca não é sagu e os mercados municipais costumam comercializar dela. E prá quem vai ficar na cidade, lembre-se que segunda-feira a maioria do comércio abre. A folia pode ser na cozinha. Divirta-se!

Sorvete de tapioca
Ingredientes
600 ml de leite
100 gramas de farinha de tapioca
250 ml creme de leite fresco Balkis
1 lata de leite condensado
01 vidrinho de leite de coco
40 gramas de glucose

Modo de Preparo
Misturar o leite quente ao leite de coco, a farinha de tapioca e a glucose e deixar esfriar.
Acrescentar o leite condensado, o creme de leite e bater na batedeira vigorosamente até ficar bem cremoso.
Colocar no freezer por 30 minutos ou até começar a endurecer e bater novamente até adquirir textura bem cremosa. Repetir esta operação por mais 2 vezes. Deixe a pá da batedeira no freezer junto com o bowl com sorvete.

Tendências Gastronômicas

O tempo do mundo anda muito louco prá mim! Na semana passada, no meio da maior fazeção de coisas, foi que eu me dei conta que um vagão da história importante ligado a gastronomia tinha passado e eu não tinha me atentado devidamente. Explico.



Anualmente, acontece o Terra Madre, encontro mundial de pessoas ligadas a um movimento chamado Slowfood (já falei do slow em post de 31 de outubro intitulado "prazeres da mesa'). É tipo uma olímpiada de cozinheiros, pequenos produtores, pescadores, criadores de animais para consumo humano, produtores de queijo, toda espécie de gente ligada a enorme cadeia da alimentação e que tem as mesmas diretrizes do slow.


No final do ano passado, minha amiga Tanea foi uma das representantes do Brasil pelo trabalho que desenvolve com comida de raiz em seu restaurante. Foi em Turim, na Itália, e quando voltou conversamos bastante e ela me contou as novidades. Mas, foi só na semana passada que vi as fotos! Gente, que foi aquilo?!!!


Não vou nem falar muito porque acho que as fotos falam por si só, mas imaginem um supermecado apenas com produtos de alta gastronomia em sua imensa diversidade de pequenos produtores? Ou o francês que produz queijos a partir dos diferentes tipos de fungos das florestas frias do noroeste da França? Ou o abastecimento de leite, vinho e azeite que permanecem em barris e o consumidor leva sua própria garrafa toda vez que deseja se abastecer? E o queijo aromatizado com laranja dentro dele!!!?



Sei que a notícia é velha, mas a tendência é muito nova, e eu não podia deixar de contar o que anda acontecendo na gastronomia nesse mundão de meu Deus!




E aí, gosto muito de saber que a Balkis compra o leite do qual derivam seus produtos de produtores locais, que usa o coalho natural para fazer o queijo Serra da Balkis, e que, de alguma maneira, o futuro está sendo construído com uma orientação bem legal!