quarta-feira, 3 de julho de 2013

Sopa de ideias



Se tem um fator com o qual realmente eu preciso aprender a lidar , ele é o tempo. Meu filho diz que eu acredito que o tempo funciona diferente comigo, que eu gostaria de fazer tudo, e é por isso que estou sempre louca. Não acho que seja exatamente assim. Como disse a ele outro dia, às vezes faço tudo calmamente e não loucamente. 
Mas vê se não é de enlouquecer. Você sabe quantas papilas gustativas tem na língua? Que elas são estruturas complexas que fornecem a superfície receptora do paladar? E como elas transformam texturas e diferentes sabores em gosto? Que a percepção do salgado , do azedo, do doce, do amargo se dão em diferentes locais dentro da boca? E que os sentidos gustativo e olfativo trabalham conjuntamente na percepção dos sabores porque o centro do olfato e do gosto no cérebro combinam a informação sensorial da língua e do nariz?
Pois então, é demais pensar na comida sob este ponto de vista. Que envolve a química, a fisiologia e termina na anatomia do cérebro, esta maravilhosa peça do nosso corpo que é capaz de tudo o que permeia nossas vidas, inclusive as percepções dela.
Por essas e outras é que eu resolvi fazer um curso de anatomia que a Universidade de São Paulo disponibilizou online. Vamos ver até onde eu consigo chegar, mas é demais saber o que acontece no corpo quando experimentamos um alimento. Problema é arrumar tempo para assistir as aulas...
Como ele está curto e resolvi investigar os vários ângulos da questão, a lição de hoje foi aproveitar o frio e partir para a parte prática da coisa: ao invés da aula me dediquei à sopa indiana com especiarias e uma explosão de sabores.
Mas, amanhã volto para a aula. E vou contando prá vocês o que de muito interessante descobrir por lá.

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