domingo, 12 de abril de 2015

Domingo diverso



São Paulo, como todas as grandes cidades, é difícil, concordo. Mas tem aspectos tão legais que só e justamente por ser isso que ela é - uma cidade muito, muito grande - pode oferecer. Porque é tudo junto e ao mesmo tempo. A dialética do avesso que, Caetano Veloso, tão lindamente cantou em "Sampa".

Ontem estive na "Feira de Economia Solidária" protagonizada por mulheres de Cananéia, litoral sul do estado de São Paulo. Lá, elas desfrutam da vida em pequeníssimas comunidades e se juntaram para formar uma sociedade produtiva baseada no princípio da "reciprocidade, solidariedade, trabalho autogestionado e decisão coletiva sobre a produção". O resultado elas mostraram ontem no Largo da Batata: artesanato, apicultura, farinha de mandioca, palmito fresco, pães, geléias, conservas, chips de banana e a alegria de poder compartilhar com mais gente o resultado de levar uma vida "que vale a pena ser vivida", para fazer minhas, as palavras delas.
Já no bairro da Liberdade, acontece a "Feira Vegana de Outono", com enfâse nas comidas e todos os produtos que vêm na esteira dessa visão de mundo na qual os produtos de origem animal não entram na produção de nada.
E, por último, a feira espanhola no "La Feria", com comidas, produtos, música e dança como
 tipicamente acontece lá na Espanha. Para isso vários restaurantes, escolas de música e  de dança da cidade foram chamados a participar.
Ainda na Vila Madalena, a orquestra de Antonio Carlos Martins toca em evento que faz parte da "Virada da Saude" e tem degustação de queijos, mel, geléia e pães orgânicos.
Todos os eventos têm entrada gratuita. Do jamon à coxinha de jaca passando pela sempre maravilhosa mandioca, a escolha é sua. Porque construir a diversidade verdadeira é sempre alguma coisa boa para a alma.






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