segunda-feira, 10 de junho de 2013

Doce de tapioca com queijo coalho Sinlact



Está sendo um sucesso a linha Sinlact. Eu e o Bruno Stippe ficamos incumbidos de desenvolver delícias em forma de receitas para publicação no site. Brincamos sempre, eu e o Bruno, sobre as sobremesas. Os dois adoram os doces, mas preferem que cheguem prontos e elaborados por outras pessoas. Gosto muito da confeitaria, mas penso sempre nela como um marido muito ciumento. Se vai confeitar esqueça o improviso nas panelas salgadas e sua melhor amiga vai ser a balança e a batedeira. É um caminho lindo, mas para pessoas mais regradas do que eu. Tenho na veia o gosto pelo improviso.
Mas, vai que na semana passada estava em casa conversando com a minha super ajudante e querida Miriam sobre ingredientes e preparos regionais. Ela é do sul da Bahia, de Santa Cruz da Vitória, região de Ilhéus. Tem família lá e sabe muitas coisas de receitas tradicionais. Com os olhinhos brilhantes, me contou de um doce que sua mãe faz com coco, beiju de tapioca em flocos, leite, coco e leite condensado. Aí foi que tive a ideia de ligar os pontos. Lembrei do dadinho de tapioca do Rodrigo de Oliveira, do restaurante Mocotó, que é sucesso sempre. Nele tem queijo coalho, tapioca granulada, manteiga, sal e leite. Para os intolerantes à lactose não vale, assim como a receita da mãe da Miriam. Mas, e se eu fizesse uma sobremesa linda sem tanto açúcar e que usasse o queijo coalho da linha Sinlact? Poderia hidratar a tapioca com leite de coco, colocar coco ralado na massa, tirar fora o leite condensado e colocar um pouquinho de açúcar. Fazer um coulis de manga: manga com coco é sempre bom. Pronto! Funcionou. A sobremesa , desta vez ficou por minha conta, Brunão!
E a fonte de inspiração foi, mais uma vez, nossa vasta sabedoria tradicional. Às vezes me pergunto que fonte incrível de conhecimento é essa que nunca seca… 

Doce de tapioca com queijo coalho Sinlact

Ingredientes
200 ml de leite de coco
100 gramas de tapioca granulada (compra-se nos mercados municipais)
10 gramas de manteiga
100 gramas de coco ralado fresco
100  gramas de queijo coalho Sinlact
50 ml de água
2 colheres de açúcar
2 mangas maduras
1 kiwi
50 gramas de amêndoas laminadas
folhas de hortelã

Modo de preparo

Rale o queijo coalho Sinlact no ralo fino. Reserve.
Misture a tapioca granulada, o queijo coalho Sinlact, a manteiga, o coco ralado fresco e as duas colheres de açúcar. 
Ferva o leite de coco com a água.
Despeje sobre a mistura de tapioca, mexendo sempre. Despeje em uma assadeira, cubra e leve para gelar.
Coloque as amêndoas laminadas no forno mexendo sempre para que dourem. Reserve
Bata a manga no mixer ou liquidificador sem nenhuma água.Reserve
Faça o mesmo com o kiwi. Reserve.

Em um prato fundo coloque o coulis de manga e kiwi por baixo, por cima dele a tapioca, por cima dele as amêndoas tostadas e folhas de hortelã para enfeitar.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Sem lactose!



Pão sem queijo é igual a amor sem beijo…escutava isso lá na minha infância. É do tipo de aprendizado que grudou em mim, como se fosse minha pele. Ficou sendo uma verdade forte. Mais tarde, na vida, descobri que nem todas as pessoas tinham isso como verdade tão absoluta quanto eu. Umas, por gosto, mesmo. Outras por limitações de saúde. Nem queijo, nem manteiga nem nada derivado do leite. São os intolerantes à lactose. A lactose é um tipo de açúcar encontrado no leite e em outros produtos lácteos. Na nossa maravilhosa máquina chamada corpo, o intestino delgado produz essa enzima chamada lactase, que é a responsável pela absorção dos alimentos. A intolerância à lactose ocorre quando o intestino delgado não produz enzima lactase suficiente. Não ter lactase suficiente é chamado de deficiência de lactase e, por consequência, intolerância à lactase, o que significa, adeus ao pão com queijo. Significava.
É prá esses que tenho a boa notícia. O leite sem lactose já estava por aí. Agora, a Balkis lançou o queijo sem lactose numa linha nova de produtos chamada Sinlact. A Sinlact tem minas frescal, minas padrão, queijo prato, queijo coalho e mussarela. E vai incluir toda essa gente que sofre desse mal na alegria de comer um café da manhã com queijo no pão, nas preparações com queijos derretidos, no espetinho de queijo coalho, na lasanha que vai voltar triunfante para a mesa. .No meu piquenique da semana passada ele esteve lá ao lado de uma taça de vinho e sol lindo de final de outono. Para os intolerantes à lactose piqueniques e outras delícias ficaram mais fácil. O queijo pode fazer parte e o beijo do amor vai ficar ainda melhor.
Você pode encontrar os queijos Sinlact nos supermercados. Mas, também pode recebê-los na sua casa encomendados na loja virtual da Balkis. 
Para o friozinho que está chegando vai a sugestão para a bruschetta , antes da sopa quente, com queijo devidamente derretido…

Bruschetta de tomate, manjericão e queijo minas padrão Sinlact

Ingredientes
pão italiano
queijo minas padrão Sinlact
tomate
manjericão
sal
azeite de oliva extra virgem

Modo de preparo
Corte o tomate em quadradinhos e tempere-o com sal
Raleo queijo minas padrnao Sinlact no ralo grosso
Passe azeite extra virgem no pão co um pouquinho de sal
Leve o pão ao forno para que ele dê uma esquentadinha. Coloque o queijo minas padrão Sinlact e o tomate por cima de cada fatia de pão. 
Leve ao forno para derreter o queijo. Retire do forno e coloque um fio de azeite e folhas de manjericão por cima de cada bruschetta. Sirva quente




domingo, 26 de maio de 2013

Domingo no parque Sinlact




Minha vida tem sido trabalhar muito, de novo. No final do ano passado, fiz, prá mim mesma, a promessa que ia parar com isso e guardar tempo para desfrutar mais a vida. Projetos nem sempre se realizam como chegam na ideia. E a vida não tem se apresentado assim…e não tenho tido força para fazer com que seja.
A vantagem é que gosto muito dos meus trabalhos. Mas hoje, depois de uma trabalheira danada, chegou o domingo. E, prá falar a verdade, não queria nem saber da cara da cozinha. Também não estava com a menor paciência de encarar um restaurante e o dia estava intensa e maravilhosamente azul. Tinha combinado de matar a saudade por antecipação da minha neta que vai viajar na semana que vem e ficar fora por muitos dias. Propus picinic no parque e todo mundo aceitou. E, diante da perspectiva do calor do sol e da luz de outono como cenário me animei: tirei a sacola do picnic do armário, corri na feira para as frutas, juntei as saladas lavadas na geladeira e na hora de fazer os sanduíches lembrei da conversa de ontem com alguém lindo, que atendi em um evento lindo, e que me contou que, de repente, descobriu ser intolerante à lactose. Na minha geladeira, para teste, tenho alguns queijos da linha Sinlact que a Balkis lançou para alegria dessas pessoas. Justamente, a conversa era sobre a  compra de um queijo sem lactose para o café da manhã. No meu picinic alguém estava com problemas com lactose e achei uma delicadeza poder incluir um queijo especial na sacola. 
O resultado foi assim: todo mundo comeu, a Marinoca experimentou subir na primeira árvore na vida, o sol estava delicioso e a luz de outono espetacular. Domingo delicioso!

sábado, 18 de maio de 2013

Luzes no Mercadão: Virada Cultural



Começa hoje, às 18h, mais uma Virada Cultural na cidade de São Paulo. Durante 24 horas a população poderá desfrutar de espetáculos variados de teatro, shows de música,  dança e programação especial para crianças.  O evento já tem lugar garantido na agenda da prefeitura da cidade, é sucesso reconhecido nacional e internacionalmente. Nem tudo que reluz é ouro: para o meu gosto algumas atrações não poderiam ser chamadas de arte,, mas gosto não se discute, e tem sim, muita coisa boa.
No ano passado, ao lado das outras artes, a culinária ganhou espaço. O sucesso foi total. Faltou comida e sobrou público. Neste ano, a Virada Cultural reeditou  "os chefs" de rua, onde estrelas de restaurantes famosos vão vender suas delícias a preços acessíveis (máximo, $15), apenas no domingo na Av São Luís. Mas, chega com um leque ampliado e democrático do perfil gastronômico da cidade. A comida  cresceu na programação e ocupará mais espaços com a feirinha de comida de boteco no Largo do Tesouro durante toda duração da Virada. A madrugada estará repleta de pastéis, caldinhos, sanduíches e tudo que se encontra normalmente em botecos. E um espaço nobre da cidade, também vai abrir suas portas para o público: o Mercado Municipal servirá seus famosos sanduíches de mortadela e pastel de bacalhau ao som de performances com grupos de seresteiros e chorões pelas 24 horas, ininterruptamente. Os vitrais do Mercadão ficarão iluminados durante toda a noite ao som dos grupos e das conversas dos comensais. No ano passado, ficou claro que os paulistanos se interessam em conhecer comidas de um modo geral. E isso, é o maior trunfo cultural que um evento desses pode querer suscitar: pessoas dispostas e disponíveis para reiterar suas preferências e abertas para conhecer o novo. 
Tomara que este ano as pessoas possam ocupar todos os espaços públicos em clima de festa e calma para que o desfrute seja total. Confira a programação, divirta-se, coma bem e faça desta São Paulo carente de humanidade um lugar onde as artes possam reassumir sua função mais nobre: o desenvolvimento da consciência, da sensibilidade e da alegria. Boa Virada para todos!



sábado, 11 de maio de 2013

Mãezinhas, feliz dia


três filhos e uma torta de pera
Dia das mães. O amor, a maternidade, valores morais altos são as lembranças mais acessadas diante da data. Mas, de onde ela vem? Dei um google para saber a origem desta comemoração, hoje em dia, parece que já vem embrulhada em papel para presente. Mas ela tem passado político e religioso. Diz a Wikipédia que ele foi pensado pela ativista Anna Maria Reeves Jarvis ao organizar, em 1865, em plena guerra da Secessão, nos EUA,  um dia para melhorar as condições dos feridos. Chamava-se Mother’s Friendship Days. Esse dia foi preconizado pela própria Jarvis quando, em 1859 fundou um outro Mother’s Day Works Clubs com objetivo de diminuir a mortalidade infantil nas famílias de trabalhadores. Em 1870, a publicação de um manifesto pela paz e desarmamento da escritora Julia Ward, que nomeia-o Mother’s Day Proclamation. Mas, a história ainda não acabou. Foi a filha de Jarvis, Ann Maria, que era metodista, quem, em 1907, começou a brigar para que o dia das mães se tornasse feriado. E, em 1914, o congresso americano sancionou a lei dizendo que a partir de então, o segundo domingo do mês de maio seria o feriado do dia das mães. Fim? Não! Como a comercialização do dia das mães encobriu a verdadeira motivação de tudo, a Anna Jarvis se afastou, lamentou e lutou pela abolição da data. Gracias, Wikipédia.
É interessante, não é? Ser mãe acorda a potência de olhar para fora de si, de fazer pelo outro, de lutar pelo que inclui. Porque ser mãe é uma experiência de superação. Começa com a gravidez, passa pelo parto, brinca na infância, pena na adolescência e desfruta a vida toda. Num movimento permanente de colocar a energia amorosa para fluir, olhar para si mesmo, descobrir palavras mágicas e soluções impensáveis apenas para silenciar e acomodar o próprio coração que desmonta quando os filhos não se sentem satisfeitos com a vida. E isso é o melhor! Por que tem momentos em que já não podemos mais fazer nada senão amar, amar e amar. Para que eles descubram palavras e soluções impensáveis para cuidarem da própria felicidade. Maior presente do mundo é saber que os filhos realizam seus próprios potenciais, têm confiança na vida, são cidadãos solidários, contribuem para que o mundo seja um lugar bom para todos e são amorosos. Ganhei três desses. Sem laços de fita, mas com amor, cumplicidade e algumas brigas. E torta de pera de sobremesa!
Mãezinhas, feliz dia!

terça-feira, 7 de maio de 2013

A força das pequenas ações



plantio de soja em área de desmatamento na amazônia, por Mariana Tokarnia,
Não sou alarmista, não compartilho do instaurado império do medo, não curto boatos e não acredito que o mundo esteja na curva da ladeira abaixo. Ao contrário, acho que pequenas ações fazem a diferença, que muita gente em muitos lugares no mundo vêm contribuindo com iniciativas pouco ou nada divulgadas, mas muito importantes, e que vamos daqui para melhor. Confio no ser humano e na sua capacidade criativa. O mundo se complexificou nas últimas décadas, a mídia convencional aposta na publicação alarmista de notícias amedrontadoras, muitas coisas terríveis acontecem, é verdade. Mas, isso é uma parte… por atrito e deslizamento vamos construindo caminhos à frente.
Às vezes temos que enfrentar grandes questões e a fome no mundo é uma delas. Se pensarmos que as sementes do mundo estão nas mãos de poucos, poderemos avaliar o tamanho da encrenca. Que se torna maior na rasteira da ganância desses monopólios, que, em nome de sanear a fome no mundo constroem sementes transgênicas e semeiam-as em enormes escalas, pulverizam as plantações com químicas prejudiciais a saúde e destroem a terra. Pesquisas sérias apontam dados escandalosos. E nós, o que podemos contra esses gigantes?
Além de falar sobre o assunto, e tentar esclarecimentos não preconceituosos e sérios, acho que a ideia do Slow Food sobre consumidores finais é uma saída importante: para o Slow, o termo consumidor é equivocado. Mais acertado seria pensarmos que somos co-produtores, na medida em que, ao comprar este ou aquele alimento, estamos investindo neste ou naquele produtor e apostando na sua maneira de produzir e comercializar. Que valores compramos embutidos nos alimentos que trazemos para nossas mesas e famílias? Será que, ao sentarmos ao redor da mesa para o momento lúdico e socialmente organizador não estaremos, desavisadamente, favorecendo doenças físicas e sociais?
Por isso acredito na força de pequenas ações. Pode parecer romantismo ou ingenuidade, mas não é, não! O que não quero para os meus queridos mais intímos, também não quero para os meus desconhecidos não íntimos. Que a comida seja limpa para todos me parece razoável. Que a hora da refeição seja a nutrição completa de várias necessidades, também! Pense nisso. Escolha seus produtos como quem colhe a flor mais linda do jardim, que é de todos. Como o jardim é muito grande, é preciso que todos cuidemos para que ele continue lindo! Por que beleza, se põe sim à mesa. E e ia ser legal se fosse uma beleza mais completa do que as aparências, não é?

terça-feira, 30 de abril de 2013

Torta com sour cream para o feriado

Feriado no meio da semana é quase tão bom quanto água de coco gelada e doce em dia quente e azul. A sensação de que "está tudo certo" é grande. Não gera grandes emoções, nem locomoções: todo mundo trabalha no dia seguinte e a proposta que vem embutida nele é de desfrute calmo. Um cinema, um almoço com os amigos, um passeio no parque, tempo para ver o sol se pôr, uma brincadeira mais estendida com as crianças. As vezes, nada disso: um bom livro basta! Seja o que for o suporte para um dia mais relaxado vai ter a hora em que a fome vai chegar. E, foi pensando nisso que achei legal dividir essa torta de alcachofra, aspargos e cogumelos frescos. Ela demanda um pouquinho mais de tempo por causa da massa.   Justamente o tempo do fazer com calma que um feriado em plena quarta-feira já trás embutido na sua própria natureza.
A minha foi feita em dia de festa em que a Luana estava presente para comer e fazer a foto. E honrou a ocasião. Se quiser garantir bons momentos nas várias etapas do processo, pode se animar: produzir uma beleza e degustar uma gostosura vai valer todo o seu empenho. Bom feriado.



Torta de cogumelos paris, fundo de alcachofras, aspargos frescos e sour cream Balkis

Ingredientes
1 vidro de fundos de alcachofra em conserva
1 maço de aspargos frescos
250 gramas de cogumelos paris frescos
sour cream Balkis
azeite de oliva (quanto baste)
sal (q b)
Para a massa
130 gramas de manteiga gelada
250 gramas de farinha de trigo
1 ovo 
1 pitada de sal
Modo de Preparo
Corte a manteiga gelada em pedaços pequenos e misture com a farinha de trigo até obter uma farofa. Coloque o sal, o ovo e misture bem. Enrole em um pedaço de papel filme e leve para gelar por 30 minutos.
Higienize todos os ingredientes.
Corte a parte superior dos aspargos. Reserve.
Limpe os cogumelos paris com um pedaço de papel toalha húmido. Reserve.
Escorra os fundos de alcachofra, lave-os em água corrente e passe-os no azeite e sal até dourarem. Reserve.
Passe os aspargos no azeite com sal até ficarem macios. Reserve.
Passe os cogumelos no azeite e sal até começarem a verter  líquido. Separe o líquido dos cogumelos e  reserve-os.
Abra a massa entre dois pedaços de papel filme enquanto estiver gelada. Use uma assadeira para torta de fundo falso, transfira a massa aberta para a assadeira, fure o fundo dela com o garfo e asse-a em forno a 160 graus até que doure.
Enquanto isso, misture o líquido dos cogumelos ao sour cream Balkis e reserve.
Quando a massa estiver assada, distribua  no fundo dela todo o sour cream Balkis, aqueça o recheio e coloque sobre o sour cream. Sirva quente ou fria.