quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sal azul do Irã e azeite de semente de abóbora


Sal azul do Irã

Quando você estiver lendo este post eu já estarei bem longe...Tão longe que resolvi postar as minhas oitavas maravilhas do mundo, já que é lá para o oriente que estou indo. Foram presentes da Talita, que andou viajando e se trouxe de volta. Isso só, já teria sido um presente e tanto!
Mas, ela conhece um pouco as minhas paixões gastronômicas e me trouxe logo duas: sal e azeite. O sal entrou no primeiro lugar do ranking dos meus sais: é azul, uma verdadeira pedra preciosa. É raro e sua extração vem de uma mina de sal na província de Semman, no Irã. A coloração azul ocorre durante a formação da estrutura cristalina do sal devido às grandes pressões nos depósitos de sal. Os cristais fraccionam a luz e aí o azul  (que é causado por uma ilusão ótica) se torna visível. Para usar é ralar no ralo bem fino, só um pouquinho.
O azeite, minha gente, é um caso a parte...veio da Áustria e eu não conhecia, não. De semente de abóbora, muito saboroso, perfumado e lindo. Parece uma redução de aceto balsâmico na espessura e uma tinta rara na cor. Aparentemente é marrom, mas quando se espalha na louça branca aparece um tom de verde profundo. É incrível. E delicioso. Usei um pouquinho dele para colorir e aromatizar um recheio que fiz com queijo mascarpone Balkis.

Fico pensando como é lindo 'esse mundo de meu Deus', como diria Guimarães Rosa. E de quantas coisas maravilhosas ele é feito. Prometo ficar bem atenta as maravilhas que aparecerem no meu caminho pela Índia para contar tudo aqui. Depois, na volta, até porque nessa altura eu já fui.

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